Notícias do Multirão Carcerário de SC
Mutirão carcerário analisará cerca de 22 mil processos do Judiciário de SC
A análise da situação dos apenados do sistema penal catarinense teve início na manhã desta terça-feira (14/6), com a abertura dos trabalhos do 1º Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça em Santa Catarina. As atividades acontecem no Salão do Tribunal do Júri, no subsolo do edifício do Fórum Central da Capital.
O CNJ trabalha com a data de 08 de julho para completar a tarefa, que envolve a revisão de 22 mil processos de execução penal de presos dos regimes fechado e semiaberto. O órgão está representado pela juíza mineira Soraya Brasileiro, bem como pelo magistrado do Paraná Carlos Alberto Ritzmann, que trazem sua experiência adquirida em outros estados para colaborar com o Poder Judiciário de SC. Mais de uma centena de pessoas estão envolvidas no mutirão, que começa diariamente às 8h e segue até o início da noite. As comarcas remetem os processos para a Capital; após verificados e solucionados, são remetidos à origem.
O juiz Alexandre Takaschima, responsável pela Coordenadoria de Execuções Penais e da Infância e Juventude – Cepij, observou que a intenção é garantir aos presos os direitos previstos na legislação, de forma imediata. “A revisão, um por um, dos pedidos dos detentos poderá, de diversas formas, trazer melhorias a todo o sistema penitenciário, atingindo, diretamente, os cidadãos do estado”, opina Takaschima. A estrutura montada para o mutirão contou com o apoio do corpo diretivo do TJSC, com grande investimento na área de logística e informática, assim como a colaboração de servidores de várias comarcas catarinenses.
Fonte: Rádio Criciúma