Opinião
Dia DH – Projeto Semente de Proteção Popular
O Projeto Sementes de Proteção promove no dia 07 de dezembro uma caravana popular de direitos humanos com o “Dia DH”. Foi programada uma atividade comum na qual será feito o plantio de árvores para homenagear defensores/as de direitos humanos e elencar significados das realidades locais para esta ação.
O ato acontecerá ao mesmo tempo, às 15h30 (horário de Brasília) em todos os lugares onde existem articulações do projeto.
Em Santa Catarina o plantio será no Assentamento Conquista no Litoral, em Garuva . O encontro começa às 13h30 com a acolhida, depois haverá uma caminhada pelo assentamento. Em seguida a organização fará uma memória das lutas e de pessoas que marcam e marcaram a história na defesa por direitos humanos.
Live: Reorganização diante da conjuntura
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Ameaças aos moradores do Caminho do Dedo Curto
O CENTRO DOS DIREITOS HUMANOS MARIA DA GRAÇA BRAZ (CDH), solicitou para a Policia Militar e para a Guarda Municipal que sejam tomadas MEDIDAS DE PROTEÇÃO, em CARÁTER DE URGÊNCIA, em defesa da COMUNIDADE DO CAMINHO CURTO, instalada em Pirabeiraba, tendo em vista o elevado número de provocações e ameaças das quais estão sendo vítimas no seu local de moradia.
O coordenador da entidade Nasser Haidar Barbosa, a advogada Cynthia Pinto da Luz e a vereadora Ana Lúcia Martins estiveram hoje no local e averiguar a atitude de pessoas do movimento pró-Bolsonaro que passam de carro ou motocicleta na via defronte à comunidade e proferem ameaças de “invadirem e atacarem os moradores”, aterrorizando todo mundo.
Lá residem mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, cujo grau de vulnerabilidade necessita da presença efetiva do Poder Público.
Estamos cientes de que a polícia e autoridades já têm conhecimento dos fatos, que estão sendo amplamente divulgados e objeto de denúncias pelos riscos que a Comunidade do Caminho Curto enfrenta, neste momento de alta tensão social.
Contamos com a proteção policial. Trata-se de uma comunidade tradicional, que existe no mesmo local há mais de 50 anos e não pode ser aviltada, sob pena de ferir-se seus direitos constitucionais.